Saturday, September 22, 2007

300

Ontem assisti um filme chamado "300" sobre os homens de uma cidade no sul da Grecia chamada Spartan. O filme e' baseado numa batalha verdadeira chamada "Batalha de Thermopylae" onde somente 300 spartans lutaram contra entre 200 mil a 500 mil Persas (dizem não terem muita certeza desse exato numero). Tudo isso pra manter sua independencia da Persia.

Spartan, era uma das cidades mais importantes e dedicadas ao treinamento militar, tb local do melhor exercito da Grecia antiga. Uma cidade estrategicamente localizada, era cercada de montanhas por tres lados, o que os deixavam controlar bem por onde os exercitos inimigos poderiam eventualmente invadir.

Spartan era tb uma entre um grupo de cidades Gregas que lutavam contra o imperio Persa pra prevenir sua invasão. Essa famosa batalha durou tres dias com apenas um pequeno grupo de 300 homens de Sparta e uns 700 de outras cidades. Se posicionaram pra bloquear a unica entrada por onde um exercito imenso como da Persia poderia passar. A estrategia era tanta que mesmo sendo a minoria, seus adversarios so avançavam pra sua propria morte... um atras do outro.

Diz a historia que um dos residentes spartans traiu os soldados, revelando pro inimigo um outro caminho por tras das montanhas, onde posicionaria os Persas bem atras deles. Quando um dos Gregos descobriu a traição, foi informar o rei e o resto dos soldados, pois não tinham jeito de sobreviver um ataque dessa largura. Todos os outros desertaram na hora, menos os Spartans. E foi assim que so sobraram 300 contra mais de 200 mil soldados. Os Persas conseguiram procedir pelo caminho, mas a perda de vidas ainda foi extremamente disproporcional ao dos Gregos.

A resistencia desse exercito ofereceu tempo pra que uma batalha naval fosse decidida. E foi isso o que determinou o resultado da guerra fazendo com que os Gregos eventualmente, depois de mais umas batalhas, expandissem o Imperio pela Europa.

O filme foi muito bem feito, mas não e' pra quem tem estomago fraco. O que sempre me fascinou e impressionou dessa epoca, era como os homens lutavam e como as guerras ou batalhas eram estruturadas. Não tem nem comparação com as de hoje em dia. Tudo bem que nossos soldados modernos passam por treinos e mais treinos, mas tem a vantagem de usar armas e matar a distancia. Na minha opinião não se comparam aos guerreiros daquela epoca.

Desde crianças, ja eram treinados pra luta, não so' fisicamente, mas tb mentalmente. Passavam sua vida lutando ou treinando pra isso e deviam ser extrememante e incrivelmente fortes (ate diziam acreditar que o Rei era descendente direto de Hercules). Ja pensou segurar um escudo e espada ou outras armas pesadissimas e ainda ter agilidade pra lutar com elas, corpo a corpo? Eu admiro essas cenas intensas criadas em filmes e o Braveheart (com o Mel Gibson), foi outro filme que achei excelente. Admiro a coragem de um confronto sabendo que possivelmente tem chance de não voltar vivos; a mentalidade de lutar pelo o que acreditam e o sangue frio de matar sem pensar duas vezes...

Como gostaria de poder voltar no tempo como somente uma observante (ou fantasma), pra poder presenciar e estar no meio de uma batalha dessas! Nossa, daria tudo! Gostaria de poder ver esses homens em ação, ler seus pensamentos, entender seus sentimentos e motivações, sentir o cheiro de uma batalha, sentir o esforço...Sou fascinada por isso! Nunca mais vão existir homens como esses!

6 comments:

zzaguiar said...

Ai Lú! ce gosta de ver sangue derramado? em luta me dá nervoso! eu levo muito suto! Lembra deu assistindo filme? Lembra do segurança da academia... Tô até rindo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Lucia Cintra said...

Pior e' que gosto... quanto mais "real" as cenas, melhor o filme pra mim (nao so os de ação), pois voce acaba se sentindo parte dele. Nada de censuras.

Daniela said...

E o Rodrigo Santoro? Não tem o Rodrigo Santoro? Vc deixou passar o Rodrigo Santoro?

Slightly obssessed here...
Beijo, boa semana!

Crica said...

Aqui tb assistimos e amamos!
Foi realmente um filme forte, mas com conteúdo pra justificar a violência.
bjssssssssssssssssssss

Lucia Cintra said...

Nossa Dani, eu nao tinha a minima ideia de quem ele era ate minha amiga comentar que ele fazia parte do elenco desse filme. Parece que fez papel do rei Xernes da Persia, mas a maquiagem era dos pes a cabeca. Quando vi sua foto na internet, fiquei tentando lembrar dele no filme ate quando li sobre qual era seu papel... ele ainda nao e' muito famoso por aqui.

Carlos Cherem said...

Tb gosto de filmes assim, eles me fazem refletir sobre o passado, presente e futuro.

As vezes eu paro para pensar sobre o mundo de hoje e como os países foram estruturados. Tem muita história para trás. Muitas batalhas, muitas vidas, muito sofrimento, assim como muita vitória, alegria, paixão, famílias etc.

Mas a história se renova sempre, mas com novos cenários. Ainda temos todos os ingredientes para ficar como um passado para servir à algum filme do futuro.