Monday, January 21, 2008

Cantigas de roda

E dessas aqui? Tenho certeza de que lembram:

Capelinha de melão
Capelinha de melão
É de São João
É de cravo, é de rosa,
É de manjericão
São João está dormindo
Não acorda, não
Acordai, acordai, Acordai, João!

Caranguejo
Caranguejo não é peixe
Caranguejo peixe é
Caranguejo não é peixe
Na vazante da maré.
Palma, palma, palma,
Pé, pé, pé
Caranguejo só é peixe, na vazante da maré!

Atirei o pau no gato
Atirei o pau no gato, tô
mas o gato, tô tô
não morreu, reu, reu
dona Chica, cá cá
admirou-se, se se
do berrô, do berrô,
que o gato deu, Miau!
(eu cantava "atirei o PÃO no gato"... e ate hoje pensava que era pão).

Ciranda cirandinha
Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar,
vamos dar a meia-volta, volta e meia vamos dar
O anel que tu me deste era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas era pouco e se acabou
(a minha versao dessa musica acabava aqui...
nao conhecia esses versos dai de baixo)
Por isso, D. Fulano entre dentro dessa roda
Diga um verso bem bonito, diga adeus e vá-se embora
A ciranda tem tres filhas Todas tres por batizar
A mais velha delas todas Ciranda se vai chamar

Escravos de Jó
Escravos de Jó
Jogavam caxangá
Tira, bota, deixa o Zé Pereira ficar.
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá.

Agora estou super-hiper curiosa pra saber da onde essas cantigas surgiram. Assim que tiver um tempinho vou ver se consigo descobrir com uma pesquisa na net. Sera impossivel descobrir quem as inventou, mas gostaria de pelo menos saber quando e como surgiram.

Mas eta nostalgia, heim? Essa epoca pra mim foi muito gostosa!

5 comments:

Mila Viegas said...

A ciranda cirandinha eu tb só conheço até a parte que vc conhece, não sabia que tinha mais coisa depois.

Escravos de jó eu brincava na escola. A turma inteira sentava naquelas mesas enormes de refeitório cada um com seu estojo na mão e brincávamos disso com os estojos passando de mão em mão. Todo dia fazíamos isso, começou apenas com as meninas e depois os meninos tb quiseram. Resultado: a turma toda!!! rs. Acho graça só de lembrar... parece que foi ontem... estávamos no começo da sexta-série.

Daí fico pensando que hoje em dia, as crianças que estão na sexta série (já sao adolescentes né?) jamais estariam brincando de escravos de jó no refeitório da escola... rs... estão é paquerando e beijando na boca.. rs. Como tudo muda!

Mila Viegas said...

Lembrei que cantamos algumas canções semelhantes para o meu sobrinho de um ano, e ele ama (algumas eu acho que não são folclóricas):

"O sapo não lava o pé
não lava porque não quer
ele mora lá na lagoa
não lava o pé porque não quer
mas que chulé"


"Cai cai balão
Cai cai balão
aqui na minha mão
(daí Pedrinho faz o sinal do balão caindo na mão dele, uma graça)
Não vou lá, não vou lá, não vou lá
tenho medo de apanhar".

"Fui no tororó beber água e não achei
Achei bela morena que no tororó deixei
Aproveite minha gente que uma noite não é nada
Se não dormir agora dormirá de madrugada
(Aí cantamos): oh oh oh Pedrinho
oh oh oh Pedrinho entrará na roda e ficará sozinho.
(como ele não sabe falar o natan fala por ele): Sozinho eu não fico nem hei de ficar porque eu tenho o Natan para ser meu par".

E são várias... Natan sabe todas!!!

Ingrid Mello said...

eu brinquei com todas essas musicas! Elas também fizeram parte da minha infância...
quantas saudades que dá, né?
Bjs

Cila Bairral said...

há alguns anos atras eu li ou ouvi falar que essas musicas, em sua maioria, vieram da epoca dos escravos, mas nao sei se eh verdade

qndo descobrir, nos conte

bjokas

Cila Bairral said...

Eu entrei na roda,
eu entrei na roda bamba, (foi o q veio na minha cabeca)
eu entrei na contra danca
eu nao sei dancar
sete e sete sao quatorze
com mais sete vinte e um
tenho set namorados
so posso casar com um

Acho q eh a continuacao de ciranda cirandinha